domingo, 11 de dezembro de 2011

Sensatez virou moral. Moral virou valor - assim como hipocrisia e afins.

Não, não sou poeta, não ouso chegar a tanto. Sou apenas um cara transcrevo quaisquer pensamentos - mesmo ébrios ou insensatos - que vem à mente. Tento da forma que posso escrever sobre a parte de minha loucura da forma mais fácil, ou de um jeito que os outros possam - tentar - entender. Não me esforço para me adequar aos teus -ou meus - conceitos, pois creio que essa é a única forma de continuar com esses mesmos ébrios pensamentos, que me motivam não apenas a isso, mas também a fazer qualquer outra coisa, já que titulum, logo meu valor é mostrar minhas ideias - e experiências, sensações, sentimentos - nas minhas palavras.. Não espere um fim lógico, acaba aqui. Apenas aqui.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

The Lullaby of a Sad Clown

Me acalme, meu bem, pois hoje preciso do teu afago.
Segure-me em teus braços e cante doces melodias, amanse-me,
pois não aguento mais minhas aflições.
Nunca me quis tão longe de ti quanto agora, da mesma forma que
 nunca te quis tão longe de mim quanto agora.
Sou teu paliativo, e tu meu placebo;
que agora não funciona(mos) mais.
Deixe-me aqui, pois me conforto em minha profunda tristeza.
Não te prendas mais a sonhos milagrosos, o milagre já aconteceu,
tão efêmero quanto a trajetória de uma lágrima ao chão.
Não precisas mais se esconder de mim ou de ti, pois apenas nessa dor de
agora, vejo quem tu és.
Não enxugue essa imensidão profunda, pois esse é o pranto daquele que te rejeita.

O copo começou meio cheio... pena que bebemos esse néctar tão rápido.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Espelho

Me perco em teus olhos de um nada sombrio,
Temo por não ver mais toda aquela expressão;
de gostos e felicidades, desgostos & infelicidades.
Esse véu negro que te cobre é apenas uma ilusão,
quer por sinal revela o teu... nada.
És apenas uma gaiola vazia, enjaulando tua estimação
imaginária.
Hoje te sufoco com minhas próprias mãos, pois
talvez - somente devido a um talvez - esse crepúsculo
seja uma boa hora para morrer, de novo.


Lhe envolvo nesse véu negro, e na covardia de não te
olhar, coloco-lhe uma pedra sobre teu túmulo, selando
tua breve passagem no corredor da morte - com uma
inesperada e covarde eutanásia.

Espero que vá para um lugar melhor - longe de ti -;
e desejo que tu me perdoes.

sábado, 26 de novembro de 2011

Títulum.

"Vermelho, como o rótulo de um batom -ou como um maço de cigarros.
É uma psicologia virtual, levada por uma doce mordida no chocolate,
prazerosa pela visão de um sorriso."


É um trago com gosto de chocolate, tão vermelho como a pele de uma branca
maçã, né?

Uma mordida na maçã envenada

Opera, Memoriam, Eventum, Sentiens.


"Latim, realmente descreve, escreve e faz sentir
um título -que esconde um corpo- de ideias
prazerosas."



Até Newton pagou por conhecimento, não foi?
Talvez, no mínimo, uma dor de cabeça.


Obrigado -até pela dor de cabeça.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fumaça de fênix é entorpecente.

"Que meus amores sejam como um cigarro,
Acendo suas brasas,
Os trago,
Os liberto em fumaça,
Os acabo em cinzas.
Depois, apenas acendo outro."

Ébrio;

"Perturbado por seus anseios,
Intragável e intoxicante por natureza,
Definhando em incertezas e
insatisfações de pensamentos pútrefes.
Metafisicamente imoral,
incapaz de fidelidade ao
seu próprio desejo sóbrio.
Deveras iludido por seu
intrínseco pessimismo.
Sedento por desejos indecifráveis,
Possuído por sua inexistência,
abusado por sua descrença cética.
Desconfiado em ceder,
a sua ébria sensatez."



Escrito em 16/08/11.

Alone until the sunrise, alive (or dead) until the sunset


Go, but let me here. Kill-us, and maybe this way i can breathe. Die, but don't turn back, don't turn you back, to me, to us. Maybe I can, or can't, hold you near. Maybe you can told me everything and the only ever thing. Always together, almost close. Quite good has we could, is'nt? Maybe the face i can't forget? May be the face i can't forget... And now, the end is near... or we pass through it and even not percepted? Each careful step, each dangerous step, each crazy and unknown highway, we can be sure that was suposed to be like this, and it's our fault, isn't? Only you... Only I ... Only...
But you know what? I can told you this: don't suicide me, don't kill yourself. Because i'll stay here, maybe alone till the sunrise, but alive after the sunset... Good night. Love you.

My suicide letter.

sábado, 29 de outubro de 2011

Quem dera...


Quem dera eu, ser humano, pudesse saber o que é eterno.
Pudesse sentir o que é eterno. Pudesse viver o que é eterno -eternamente.
Quem dera eu pudesse eternizar breves momentos, viver numa
constante, num breve pensamento situacional. Quem dera eu pudesse
culpar, talvez assim, e somente assim, eu perdoaria. Quem dera eu pudesse
morrer, pois talvez somente a eternidade da morte pagaria -valeria, mudaria,
vingaria- a brevidade de minha -nossas- vida.