segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fumaça de fênix é entorpecente.

"Que meus amores sejam como um cigarro,
Acendo suas brasas,
Os trago,
Os liberto em fumaça,
Os acabo em cinzas.
Depois, apenas acendo outro."

Ébrio;

"Perturbado por seus anseios,
Intragável e intoxicante por natureza,
Definhando em incertezas e
insatisfações de pensamentos pútrefes.
Metafisicamente imoral,
incapaz de fidelidade ao
seu próprio desejo sóbrio.
Deveras iludido por seu
intrínseco pessimismo.
Sedento por desejos indecifráveis,
Possuído por sua inexistência,
abusado por sua descrença cética.
Desconfiado em ceder,
a sua ébria sensatez."



Escrito em 16/08/11.

Alone until the sunrise, alive (or dead) until the sunset


Go, but let me here. Kill-us, and maybe this way i can breathe. Die, but don't turn back, don't turn you back, to me, to us. Maybe I can, or can't, hold you near. Maybe you can told me everything and the only ever thing. Always together, almost close. Quite good has we could, is'nt? Maybe the face i can't forget? May be the face i can't forget... And now, the end is near... or we pass through it and even not percepted? Each careful step, each dangerous step, each crazy and unknown highway, we can be sure that was suposed to be like this, and it's our fault, isn't? Only you... Only I ... Only...
But you know what? I can told you this: don't suicide me, don't kill yourself. Because i'll stay here, maybe alone till the sunrise, but alive after the sunset... Good night. Love you.

My suicide letter.

sábado, 29 de outubro de 2011

Quem dera...


Quem dera eu, ser humano, pudesse saber o que é eterno.
Pudesse sentir o que é eterno. Pudesse viver o que é eterno -eternamente.
Quem dera eu pudesse eternizar breves momentos, viver numa
constante, num breve pensamento situacional. Quem dera eu pudesse
culpar, talvez assim, e somente assim, eu perdoaria. Quem dera eu pudesse
morrer, pois talvez somente a eternidade da morte pagaria -valeria, mudaria,
vingaria- a brevidade de minha -nossas- vida.